para juinim.
eu sei que posso enjoar de você, que posso abusar de você, e sei que amanhã passageiramente vou esquecer, e reviver como na primeira gargalhada, no primeiro abraço sincero, na primeira cana que eu sempre bebo sozinha e você olha, sorri, dança comigo, celebra a vida. todo dia aquele egoismo, egocentrismo, a realidade, os sonhos, os desejos tão latentes, as mesmas linhas tortas, a mesma conversa, o bla bla bla, "boa noite, nêguinha". eu me sinto jovem, me sinto angustiada, me sinto dura, me sinto ridicula, me sinto mais fraca, me sinto sozinha, me sinto cansada, me sinto feliz e perturbada. retorno ao que supomos ser, te vejo mais velho, um pouco mais estranho, um tanto quanto mais na minha memoria daqui alguns anos.
ê junior...
nada facil, hein?
nada.
sem verbos sentimentais.
(mas so por hoje)
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
domingo, 7 de setembro de 2008
É como se cada uma fosse um grão de areia das minhas lembranças. Estão sempre ali. Escondo dentro das roupas, mas é só me despir um pouquinho que elas aparecem junto do que estou aconteSENDO. Tudo, lembranças e sardas marcadas dentro e fora de mim. Não dá pra fugir. Ah! Mas eu te digo: Não é ruim! Cada uma tem seu charme.
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